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Butão, destino #1 na Ásia

Chegada em Paro e translado a Thimphu

Dia #1, 01/Julho, Segunda-feira

Pousamos em Paro, as 16:20 e já tivemos uma linda surpresa, o belo aeroporto. Tranquilo, só nós como turistas chegando de Dhaka, um vôo vazio, apenas locais.

Na porta, nossa agência já nos aguardava, o Sangjay, o guia e o Abi, o motorista, muito simpáticos e vestidos com a vestimenta local, que é bem usada. Contratamos a agência Heavenly-Buthan, que organiza todo o tour, providencia os vistos, e é tudo incluso. O turismo no Butão é assim, não existe viajante independente como gostamos de viajar. Eles nos pegam no aeroporto nos levam para conhecer o país deles e depois nos devolvem de volta no aeroporto. Bom também, vamos relaxar e curtir os ares das montanhas butanesas sem preocupações.

Seguimos direto para Timphu, onde pernoitariamos. No caminho algumas paradas para visitas. Foi aproximadamente uma hora de viagem, que desmaiamos todos por estar muito cansadas, mas não deixamos de visitar nada no caminho. Aqui de cara já descobrimos as mandalas a Betina ficou maravilhada!

Chegamos em Timphu a noite, a capital do país e praticamente a única cidade, parecida com uma Campos do Jordão, um pouco maior. O hotel Thimphu Tower era ótimo, bem na praça central com um quarto bem amplo, moderno e aconchegante e vista para a praça e todo o vale. Tivemos um jantar delicioso, que comemos de tudo e depois de uma pequena volta pela praça, fomos dormir.

Thimphu - Punakha

Dia #2 - 02/07 - Terça-feira

Dormimos bastante e acordamos tarde, percebemos que o jet lag não nos afetou, só a mamãe que acordou as 5 da manhã e já deixou tudo pronto pra gente. Depois de um café da manhã incrível, até com arroz e feijão, partimos para o nosso tour na cidade.

Hoje era um dia especial aqui, pois era o primeiro dia após a sua quaresma de um mês, assim os templos estavam cheios e bastante vivos. Primeiro visitamos o Memorial Chorten, uma grande stuppa, construído para a memória do 3o Rei. Ali aprendemos que os templos e stuppas devem ser circulados no sentido horário, e as rodas de oração também giradas no mesmo sentido, assim nos juntamos aos fiéis no movimento.

Subindo bastante além na montanha do vale chegamos ao grande Buda, construido de 2006 a 2015, e que estava repleto de fiéis que vieram de todo o Butão, para rezar o fim da quaresma. Uma experiêcia incrível, juntar-nos aos fiéis e monges, um show de cores a guarda sóis, em frente àquele Buda gigante e uma bela vista do vale e da cidade.

Então seguimos para o The Folk heritage museum, para conhecer um pouco da história dos costumes locais em uma casa muito antiga, ficamos vidradas com o tear, observamos aquele movimento por um tempo. Por isso, nosso guia nos levou ao Textile museum, para conhecer um pouco mais sobre os tecidos locais e enfim conhecer sobre a vestimenta local, Go para os meninos e Gira para as meninas.

Almoçamos no restaurante Gawa na praça ao lado do hotel, e conhecemos o arroz vermelho e o Shamu, uma comida local de cogumelos bem gostosa, ambos bem típicos no Butão. Então partimos em direção a nossa próxima parada.

No caminho paramos no Dochula pass, 3150m de altura, um monumento contendo 108 stuppas em formato de vela, chamado Druk Wangyel Chortens, e brincamos muito por ali, fizemos a volta das stuppas.

Aproveitamos também o belo dia ensolarado para tirarmos muitas fotos e ao fim ainda colhemos morango com os nossos novos amigos.

Tibemos a oportunidade de assistir o show desta pequena butanesinha, vale conferir que fofa ela é!

Seguindo adiate, na estrada ainda tivemos a chance de encontrar um veado bem grande.

veado em Dochula pass

Ao fim do dia chegamos a Punakha, onde passariamos a noite no Zhingkham Resort, com uma bela vista do vale e o Punakha Dzong, um dos mais incríveis monastários do Butão e do mundo, com um lindo arcoíris ao fim do vale.

vista do hotel com arco-iris

Punakha - Phobjikha Valley

Dia #3, 03/07 - Quarta-feira -

Acordamos mais cedo hoje para acelerar o passo e aproveitar mais, começamos o dia visitando uma ponte suspensa e tivemos a sorte de ver algumas lontras que pescavam no rio, mais um novo animal para a nossa lista.

Então seguimos para visitar o grande Punakha Dzong, que lugar incrível, majestoso, palco de muito conhecimento sobre o budismo e oportunidade para muitas fotos.

Na sequência, ali próximo, visitamos o Chimi Lhakhang, o templo da fertilidade, com uma história muito interessante do Buda que o construiu, o Divine Madman, as pessoas visitam este templo quando gostariam de ter filhos e tem dificuldades. O templo interessante com imagens e peças fálicas, que em nossa linguagem, pintos. Perguntamos antes a mamãe, “mas o templo que vamos visitar é de pintos de galinhas ou pintos de meninos?” e achamos àqueles pintos meio esquisitos. De qualquer maneira, compramos um para a tia Pipa, afinal queremos pedir mais um priminho!

Em seguida partimos em uma longa estrada sinuosa de subidas e descidas até chegar a um vale bem bonito, bem isolado, e uma vegetação exuberante. Almoçamos em um restaurante no caminho, e chegamos a outro vale depois das montanhas, o vale de Phobijikha e a nossa primeira parada foi o Gangtey Goempa, o maior e mais antigo monasterio do Budismo Ning Ma pa. Ali moram muitos monges.

Em seguida partimos em uma trilha descendo 4km do monastério ao vale, um passeio incrível de fim de tarde, muito divertido, brincamos muito ao longo do trajeto e a mamãe aproveitou a golden hour, para muitas fotos. O Sangjay, nosso super guia nos fez coroas de folhas e nos coroou rainha da floresta e rainha dos campos.

Ao fim da caminhada Abi nos esperava para,

então paramos no Crane Center, um local de informação de um importante pásssaro da região o Black necked crane, que migra do Tibete a esta região no inverno. Assim, só tivemos a chance de ver apenas um, uma fêmea que teve a sua asa machucada, provavelmente por um cachorro bravo, que então foi cuidada pelos locais e hoje mora ali Ótimo para os turistas, como nós que vem no verão, conhecer este grande pássaro.

Ao fim, chegamos ao lindo Hotel Dewachen, com vista para o vale, um quarto amplo e uma comida muito gostosa.

Hotel Dewachen em Phobjikha

Phobjikha Valley - Paro

Dia #4 04/07 - Quinta-feira

Hoje acordamos cedo, para a longa viagem de retorno até Paro, partimos as 8 horas do hotel e seguimos pelas estradinhas bem sinuosas do Butão, felizmente somos bem resistentes e não enjoamos, e quando o tédio bate, a gente dorme, ufa! No caminho tivemos a oportunidade de visitar uma plantação de arroz, e do vermelho, típico do Butão. Foi muito divertido correr pelos terraços e encontramos crianças, que de férias, ficam por ali brincando e fazendo barulho para espantar os passarinhos. Ao fundo a imponente fortaleza Wangdue, e o rio Punatsheangchu.

Chegamos em Thimphu as 12:30. Almoçamos e fomos visitar a reserva de Takins, um animal típico do Butão, meio ovelha, meio vaca, mas eles estavam distantes e relaxando e pouco pudemos vê-los.

Em seguida fomos ao mercado conhecer um pouco das frutas e verduras e funcionamento deste comércio no Butão. Interessante ver o arroz já sendo vendido.

Partimos para Paro onde logo chegamos a um local onde nos vestimos com os trajes locais e treinamos o arco e flecha, foi super divertido, vamos sempre lembrar este dia!

Terminamos o dia com um chá maravilhoso no jardim do nosso lindo hotel, com uma vista deslumbrante do vale, da cidade e da fortaleza da Paro. O hotel Gangtey Palace é um antigo palácio, com toda a arquitetura tradicional inclusive no nosso lindo quarto.

Paro

Dia #5, 05/07 - Sexta-feira

Hoje é o grande dia de subir a montanha e chegar ao Tiger Nest, o monastério Taktshang, construido incrustrado nas rochas da montanha, na caverna onde o Guru Rimpoche meditou.

Situado a 900m de alturo do vale, a trilha dura em média 2 horas, e como nós subimos com muita diversão, levamos 2 horas e meia.

A primeira parte chega-se até a cafeteria, onde nos divertimos muito cantando com o SangJay e o Abi e outros guias enquanto descansávamos.

Confira o documentário da nossa subida ao Tiger's Nest.

Em seguida continuamos, até chegar a ponte pela cachoeira na frente do templo. Não podemos tirar fotos dentro do templo, mas a visita foi mais uma grande aula, aprendemos a rezar, tomar a água com açafrão, fizemos doações, sempre caminhando de pés descalços.

No retorno, o tempo fechou e uma chuva fraca ia e voltava, mas foi bom para refrescar.

Depois do nosso grande desafio, almoçamos pizza em um restaurante na cidade e depois fomos visitar o museu local, também com bela vista da cidade.

Ao fim do dia mais uma experiência interessante, depois de ser presenteadas por mais um lindo arcoíris,

Fomos tomar banho de pedras quentes, pedras que possuem minerais que curam e relaxam e um jantar na casa de uma família na mesma fazenda, onde brincamos com as crianças da casa.

Assim concluimos nosso tour no Butão, com uma triste despedida dos nossos queridos Sangjay e Abi, no dia seguinte partimos para Calcutá, na Índia. Deixamos aqui nossos sinceros agradecimentos a esta dupla incrivel que ja nos deixa com muitas saudades.

Notas:

  1. Organizamos todo o tour com a agência Heavenly-Bhutan, indicação de um amigo da mamãe que estava no Butão enquanto ela organizava tudo no Brasil, obrigada Bruno pelas valiosas dicas e indicação. Existem inúmeras opções de agências. A mamãe cotou com umas 6 agências. Há diferentes propostas, com diversos niveis de luxo. Dizem que os 5 estrelas daqui são ótimos, mas como sempre, mamãe organizou o básico, no-frills (sem frescuras), e para nós estava muuuuito bom. O pacote 3 estrelas eram hotéis muito bacana, e nós não viajamos para ficar relaxando em hotel né?

  2. A agência providencia tudo, inclusive os vistos. Assim o pagamento é feito por transferencia internacional no valor total. Pagamos os valores minimos estabelecidos pelo governo do Butão que requer que cada adulto gaste 200 dólares por dia (valor de baixa estação)

  3. O livro Lonely Planet mais uma vez foi de ótima referência para planejamento da viagem.

  4. A comida é boa para nós, conseguimos nos alimentar muito bem, especialmente no primeiro hotel em Thimphu, mas precisa garantir que não virá spicy (picante) as vezes vem, e ai, fica dificil. Recomendamos o Shamu e a sopa de milho e frango, e claro, o básico, Fried Rice ou Noodles.

Confira o vídeo do Butão na videoteca, canal Ásia. O álbum completo no Google Fotos.

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