YANGOON
Dia #1, 08/07 Segunda-feira
Voamos de Calcutá para Yangoon de AirIndia, um vôo vazio e com comida gostosa de café da manhã e chegamos quase meio dia. Vamos passar uma semana em Myanmar.
Yangoon ou Rangoon, é a capital, logo na chegada no aeroporto uma grande surpresa, tudo muito bonito, organizado e pessoas extremamente educadas, uma grande diferença do vizinho India. No trajeto para a cidade também já podia se ver uma cidade muito bonita, desenvolvida e organizada, e interessante, o trânsito todo igual ao Brasil, mas os carros com direção dos dois lados.
Ficamos no Hotel Azure, um hotel novo muito bom, quarto espaçoso e camas muito confortáveis, com a localização próxima ao People’s park e o Schwedagon Paya.
Hoje conhecemos realmente o significado das monções, pois choveu quase o dia todo. Mas nós não nos intimidamos, até mesmo na chuva, a diversão é garantida e ainda mais divertida. La vamos nós saltando pelas poças.
Almoçamos em um restaurante interessante no centro da cidade, o Parysia e de lá enfrentamos uma chuva forte com nossos guarda-chuvas quebrados e capas de chuva rasgadas para poder caminhar pelo centro. Percebemos que o povo tampouco se intimida com a chuva, todos ali convivem bem com ela. As ruas por serem limpas, formavam poças limpas de agua de chuva e nós por ali a molhar bem os pés. Fizemos o tour pelo centro vendo prédios de arquitetura interessantes, passamos pela bolsa de valores, prefeitura, igreja de São Manoel até chegar ao Paya central, que define o marco zero da cidade, e já estávamos encantados com tudo. Seguimos caminhando pela zona comercial, conhecemos os shoppings e hotéis de luxo e depois voltamos para o hotel de trem, este um trem bem velho e bem lento, mas mesmo sendo horário de pico, não estava muito lotado e pra gente, vale a novidade e a diversão.
YANGOON
Dia #2 - 09/07 - Terça-feira
Dia de conhecer o incrível Schwedagon Paya. Fomos caminhando do hotel e no caminho paramos para comprar nossos guarda-chuvas, que depois comporiam as brincadeiras e as fotos da viagem.
Entramos pelo portão norte, que não é o principal, mas já na entrada percebemos a importância deste templo, pela qualidade das lojinhas de souvenir.
Confira nosso documentário sobre as lojinhas deste templo no vídeo.
Chegando lá em cima, uma grande surpresa! Que lugar incrível, maravilhoso, passamos a manhã toda visitando o templo!
Tiramos muitas fotos com as pessoas e brincamos muito por ali.
Mas ouvir o canto dos pequenos monges foi algo incrível, vale conferir no vídeo.
Saindo dali almoçamos em um lugar muito interessante o SK Hot Pot, onde nós mesmos fazemos a nossa comida em um hot pot. Ecolhemos os itens de pots coloridos de diversos preços de dentro de grandes freezers e ali na mesa fazemos nossa refeição, e não é que foi uma diversão?? E desta vez comemos tudo sem reclamação.
Dali seguimos caminhando pelo lago Kandawgyi, cantando na chuva e apreciando as lojas de jardinagem e os jardins e paramos para a sobremesa no restaurante Garden Bistro, na beira do lago. Em seguida tomamos um grab, o uber daqui, para o People’s park, dali apreciamos belas vistas do Paya e pudemos tirar muitas fotos com os locais, que a maioria jovens passeando no parque não se inibiam em pedir fotos. Teve uma hora que todas as meninas do parque se juntaram para uma foto conosco, foi divertido.
Então tomamos outro taxi para visitar outros dois templos importantes, o templo do buda deitado, o Chauk Htat Kyi Pagoda, e um outro ali do lado, o Ngar Htat Gyi Pagoda, com um buda gigante que se diferenciava pelos entalhes na madeira.
Hoje foi um dia muito longo, chegamos bem tarde no hotel e exaustas, mas sempre sobra energia para ainda pular na cama do hotel antes de dormir.
Notas:
Vistos: E-visas muito fáceis de obter pela internter, 50 dólares cada.
Comidas: Padrão asiático, parecido com a chinesa, comemos muitos Fried Rice and Noodles e aqui nada é muito picante. Dificil foi encontrar comidas mais internacionais em Bagan, a única pizzaria foi com valores bem acima da média.
Grab: Aplicativo como o Uber, que não existe em Yangoon.
Companhias aéreas: Muitas opções de low-cost, nós viajamos de AirKBZ, cada trecho em média de 50 dólares
Vamos fazer todas as cidades em Myanmar por vôo, apesar de serem próximas e com boas estradas, os vôos são baratos e compensam a nossa falta de tempo. Estamos na pegada de um vôo a cada segundo dia.
BAGAN
Dia #3 10/7 Quarta-feira
Acordamos bem cedo para o nosso voo para Nyang - U, onde fica a cidade de Bagan. Ainda pela manhã já estavamos em nosso hotel em New Bagan, o Ruby True Hotel, muito gostoso com chalés em um jardim muito bem cuidado, funcionários muito atenciosos e uma piscina deliciosa. E o mais incrível, como era baixa estação o hotel era só nosso, fomos muito paparicadas!
Alugamos motinhas elétricas para explorar os templos de Bagan, que demais, mais outro tipo de diversão garantida em nossa viagem!!
Começamos o tour entrando na old Bagan pelo portão Tharabar Gate e visitando o templo mais importante, o Ananda Pahto, este muito grande, mais preservado que os outros, de paredes brancas, quatro laterais proporcionais e 4 grandes Budas entalhados.
E descobrimos que podemos tocar todos os sinos dos templos, então cumprimos a meta. Tocar sinos e dar volta nas estupas para nos trazer sorte.
Almoçamos ali do lado no restaurante Sarabha, de comida chinesa básica
Então seguimos pelo roteiro sugerido pelo Lonely Planet, próximo ponto ver o Rio Irauadi pelo templo Bo Paya, o mais antigo de Bagan. Hoje fazia bastante calor e a cada visita de templo, que tínhamos que remover as sandálias era um desafio para correr pelas sombras e não queimar os pés. Sorte que ventava bastante e nos refrescava, mas por outro lado, nos trajetos de moto, era muita poeira que comíamos na estrada.
Próximo templo, o Thatbyinnyu Pahto, o templo mais alto de Bagan, seus terraços possuem 539 jakata, histórias de vidas passadas de Buda.
Depois o NatHlaung Kyaung, o único templo hindu remansecente em Bagan, dedicado ao deus Vishnu
Shwesandaw Paya, o templo do cabelo dourado sagrado, um dos mais importantes a visitar
Nanpaya
Conseguimos aproveitar a piscina do hotel que era só nossa e depois jantamos uma pizza na cidade. Tinha até uma pizza brasileira de queijo com banana, leite condensado e canela, nossa favorita, comemos duas pizzas. Outro dos nossos favoritos é o suco de banana.
Pérola do dia: Em um momento, em um dos templos no meio do nada, onde estávamos só nós, de repente a Betina comeá a dizer e apontar “Tia Pipa, Tia Pipa”, então percebemos que ali passara correndo uma gringa que de costas parecia mesmo a tia Pipa, e bem ela mesmo, correndo em um local tão inusitado.
BAGAN
Dia #4 11/7 Quinta-feira
Hoje continuamos a exploração dos tempos em áreas mais remotas e rurais. Começamos pelo Bhammayazika paya e desde ai já experimentando o ambiente rural como nossas motocas entre o gado que sempre circulava por ali.
Em seguida visitamos vários templos isolados, começando pelo Thonzu paya, depois o Lemyethna pahto.
Depois de encontrar os estudantes que acabaram de sair das aulas e fazermos pose para as fotos, seguimos para visitar a vila, um passeio muito interessante. Uma vila bem rural, mas muito bem organizada. Visitamos uma familia e passamos por sua cozinha. Eu passei novamente àquele creme da madeira Thanakha, que quase todas as mulheres por aqui usam no rosto, segundo elas, protege a pele, tem seu lado religioso e efeito replente de mosquitos.
Experimentei a raspagem da madeira para extrair o creme. Depois contemplamos duas senhoras idosas, uma de 92 anos a enrolar o algodão e a outra a fumar e preparar os charutos. Vimos de tudo, moedor para preparar óleo de amendoim, triturador das folhas para alimentar o gado e muitas outras coisas.
Nesta foto a bebezinha dorme com a carinha coberta pelo creme, deve ser pelo repelente…
Almoçamos por ali mesmo em um restaurante bem rústico da vila e continuamos nosso tour pelos templos.
Sulamani pahto, bastante atrativo, também pelos seus jardins, conhecido como a jóia da coroa. Os tijolos conhecidos como um dos melhores de Bagan.
Thabeik hmauk, o templo do boicote,
Dhammayagyi pahto, importante templo, visível de toda Bagan, um templo bem preservado e misterioso com história de execuções e mortes durante sua construção.
Em um dos templos, encontramos esta bebezinha linda e sorridente e nos divertimos um pouquinho com ela.
Retornando ao hotel, hora de aproveitar a piscina antes de pegar as nossas motos para jantar na cidade e concluir a nossa estadia em Bagan.
Notas:
As motinhos elétricas são facilmente alugáveis pelas pousadas e custam menos de 6 dólares a diária para duas pessoas. Para uma pessoa seria 4 dólares. Bom negócio hein?
Infelizmente era baixa estação não era temporada dos balões, algo que deve ser incrível fazer por aqui, apreciar Bagan e seus inúmeros templos em um vôo de balão
Por outro lado a baixa estação, tivemos uma Bagan com menos sol, mas muito vento, não pegamos chuva, é muito seco por aqui, e a maioria dos templos, e o hotel, só para nós, isso é bom também.
INLE LAKE
Dia #5 12/7 sexta-feira
Partimos para um novo destino em Myanmar, Inle lake. Aterrisamos as 09:30 e pegamos um taxi para o nosso hotel. O aeroporto fica bem distante da cidade e o hotel também fica afastado da cidade. Desta vez como estávamos no meio da viagem era hora de dar o splurge!! e pegar um hotel bem bacana para dar uma relaxada. O escolhido foi o Novotel Inle Lake Myat Min. Como estamos em baixa estação, pagamos por volta de 90 dolares em um hotel 5 estrelas incrivel! E isto ficou registrado para nós, a piscina maravilhosa, o carrinho que nos levou até o quarto, o tamanho do quarto e àquela banheira maravilhosa, o serviço, a comida, ah que delícia, pena que foi só um na viagem...
Chegando ao hotel percebemos que o cardapio de ofertas de passeios estava precificado para touristas (ou seja, em picantes dolares), mas nós não somos turistas, somos desbravadoras experientes e preocupadas com o gasto da nossa viagem, então lá vamos nós seguindo as dicas do Lonely Planet, montar nosso próprio passeio. Pegamos um táxi para cidade e ali no rio encontramos os barqueiros locais e fechamos nosso tour do dia seguinte. Em vez de pagar salgados 50 dolares pelo tour do hotel, fechamos um tour completissimo por apenas 20 dolares, bela economia hein? Ali tambem já fechamos o taxi de volta ao aeroporto com uma bela economia. Almoçamos na cidade em um gostos restaurante Shan, a região em que estamos, o Sin Yaw Bamboo, que delicia de Peanut Noodles. Demos uma rápida volta pela pequena cidade, mercado e templo, presenciamos a saída da escola e voltamos para o hotel de tuk-tuk, aquele taxi-moto, igual ao da Índia. Então era hora de aproveitar o nosso splurge relaxar na piscina daquele hotel maravilhoso.
Perola do dia: Ao tocar uma música brasileira na piscina do hotel, mamãe pergunta se conhecemos o que está tocando, Betina logo diz, “é o tio Guga que esta cantando e se empolga com a música”
Quanto a comida: Nem em um hotel 5 estrelas internacional fomos poupados das reclamações e choramingos da Betina quanto a comida. A sopa de tomate fez sucesso, mas o resto, o básico mesmo, arroz, frango, vegetais, é sempre um dilema, ela reclama de tudo e precisa da ajuda do papai ou da mamãe para comer, simplesmente não come sozinha. Felizmente, é só dificuldade pois ao fim, com muitos artificios, ela se alimenta bem, come tudo, raspa o prato e canta, so precisa de um grande empurrãozinho...
INLE LAKE
Dia #6 13/7 Sábado
Mais um dia de acordar cedo e encarar nossa maratona de exploração, desta vez o lago Inle, e de barco. O barquinho típico da região, de madeira, longos e com um motor bem barulhento, mas bem confortáveis com cadeirinhas e gurda-chuva para proteger da chuva e do vento.
Já na saída do hotel um visual incrível dos jardins fltuantes e as flores. Plantações de tomate e outos itens mais, bem organizados à margem do lago.
Seguimos direto ao mercado de Nampan, uma experiência bacana, vários barcos estacionados por ali e um mercado vibrante que vendia de tudo.
Depois passamos por diversas lojas, bem para turista, de diversos itens, na vila de In Phaw Khone.Visitamos uma têxtil, com várias mulheres e seus teares que produziam ali também a partir da seda da flor de lótus, presente na região. Visitamos também a produção de charutos e de artigos de prata e aqui compramos o peixinho de prata de Inle, que nos trará sorte e proteção.
Por último visitamos um local onde àquelas moças com argolas no pescoço também produziam em seus teares. Achamos um pouco estranho e incômodo àquelas argolas grandes e pesadas no pescoço, perguntamos se incomodava e elas disseram que não, deve ser algo tipo sapato de salto alto, incomoda mas acostuma para ficar bonita, coisa de mulher ?!?!
Em seguida visitamos o Alodaw Pauk Pagoda e depois fomos almoçar em um restaurante agradável a beira do rio.
Na sequência navegamos por quase meia hora por um afluente de rio do lago até chegar a vila de Inthein. Uma caminhada de uns quinze minutos por um corredor coberto e estruturado por muito, mas muitos pilares antigos, que nos levava ao templo de Shwe Inn Thein Paya um complexo de 1054 stupas (zedi), que era preciso andar muito para circular por todas, bacana!!
Depois seguimos a volta para o nosso hotel, demos uma parada no monastério dos gatos que saltam, que hoje já não saltam mais, e seguimos o caminho de retorno. No caminho uma parada com uma bela luz para tirar foto dos pescadores. Eles são cartão postal de Inle, pois fazem malabarismos na ponta da canoa. Com uma perna remam, com a outra se equilibram e artisticamente lançam as redes de pesca. Lindo observar àqueles pescadores em ação.
Ao voltar para o hotel resolvemos descer na ponte de madeira ali perto e seguir caminhando. Foi uma oportunidade única para interagir com os locais que por ali passavam e tirar muitas fotos. A paisagem dos jardins flutuantes e plantações de arroz eram lindas de apreciar também. Neste momento a chuva resolveu cair e foi a hora de colocarmos nossas recém adquiridas capas de chuva em ação, mas logo passou. Enfim, temos dado sorte com as monções, em geral chove pouco e não compromete nossos passeios. E quando chove a gente se diverte!
De volta ao hotel para aproveitar a piscina mais uma vez.
MANDALAY
Dia #7, 14/7, domingo
Nosso voo AirKBZ foi atrasado, assim tivemos a manhã para aproveitar a piscina do hotel. Depois pegamos a longa estrada, 1hora e meia até o aeroporto e seguir viagem para Mandalay. Com o atraso no vôo, nossa visita a Mandalay ficou bem apertada, tivemos que correr. Compramos algo numa loja de conveniência e almoçamos no taxi que nos levou direto ao Palácio Real de Mandalay, já eram 4h da tarde e o palácio fechava as 4:30. Fizemos uma rápida visita circulando pelos inúmeros prédios que compõem o complexo real e subimos a torre para uma vista lá de cima. A região do palácio é um enorme jardim na cidade, cercado pelas muralhas e o fosso de água. Hoje domingo a noite, funcionava como uma orla onde os locais caminhavam ou se exercitavam em torno da muralha.
Dali partimos para subir o monte de Mandalay. Lá de cima linda vista de toda a cidade, do palácio e da zona rural, parece um tapete de tão organizado e padronizado os campos.
Era quase o momento do por-do-sol, e ali jovens no rodeavam para tirar fotos ou treinar o seu inglês, nunca tiramos tantas fotos com os locais. Retornamos do monte pelas escadarias, mas confesso que ali não havia nada para ver.
Tentamos colocar no nosso programa assistir o show de marionetes que é cultura daqui, mas não conseguimos, então retornamos para o hotel, onde conseguimos ainda relaxar no spa do hotel com deliciosa massagens tradicionais aqui na Ásia e um gostoso banho de piscina no rooftop do hotel, com vista para toda a cidade. Hotel Yadarnabon Mandalay.
Mandalay - Bangcoc
Dia #7, 15/7, Segunda-feira
Acordamos bem cedo para conseguirmos visitar a cidade de Sagaing, no caminho do aeroporto, depois do rio.
No caminho ainda passamos pela U-Bridge, a maior ponte de toras do mundo!!
Em Sagaing, Uma região de muitos templos e estupa sobre colinas, conseguimos visitar dois templos e dar uma circulada por lá, apreciar a paisagem.
Então embarcamos em nosso vôo AirAsia com destino a Bangcoc, nossa última escala na Ásia, antes de seguir para o último destino.