Vamos explorar o estado do Paraná nestas férias. Nosso roteiro foi divido em duas etapas no mapa abaixo: Os Campos Gerais (A a H) e o Litoral (A a F). Felizmente demos muita sorte neste inverno, quando começamos a viagem as temperaturas estavam subindo de uma semana gelada nos campos gerais e assim ficaram. Conseguimos aproveitar para banhos nas cachoeiras geladas e o litoral estava perfeito com temperaturas amenas.
DIA 1 - São Paulo - Sengés (A) - Jaguariaiva (B) - Castro (C)
Saimos cedo de São Paulo e em 3h cruzávamos a divisa do estado com o Paraná, ali foi a primeira parada no Parque ecológico da Barreira, logo depois da cidade paulista de Itararé. O local estava meio abandonado mas o acesso era bem fácil pela estrada então vale a parada. Pouco antes de Itararé poderiamos ter desviado um pouco para ver o Cânion Pirituba e na divisa também desviar para a cachoeira do Corisco, mas decidimos seguir direto e explorar a região de Sengés.
A primeira parada em Sengés foi a belíssima e estonteante paisagem dos Campos Gerais na Árvore da Lenda e depois o Canion Jaguaricatú e por último um banho dos mais legados de todos os tempos no lindo poço da cachoeira do Sobradinho.
De lá tentamos almoçar em Sengés mas desisitimos então entramos em Jaguariaiva para almoçar. Como já era fora do horário as opções ficaram bem restritas e acabamos com um lanche no Di PAteli. Saindo de lá, já no fim da tarde, não conseguimos visitar as atrações pelo caminho, havia muitas cachoeiras e canions na lista na região de Jaguariariva, mas tivemos que pular.
Então chegamos a noite em Castro, uma cidade interessante com seu valor e prédios históricos e jantamos no interessante restaurante dos 7 Gatos.
Dormimos no Central Palace Hotel, bem centralizado e num prédio histórico.
DIA 2 - Castrolanda, Cânion Guartelá (D), Ponta Grossa (F)
Pela manha demos uma passada rápida no lindo parque de Castro e visitamos a CAstrolanda. Como o moinho estava fechado e só abria a tarde voltamos para visitá-lo depois do Cânion Guartelá.
O Cânion Guartelá ficava a uns 40 min de Castro, um parque estadual bem estruturado, com a trilha toda calçada. Tem uma descida forte para acessar o cânion, que na volta o pessoal deixou a mamãe descer com o carro para nos buscar, foi uma bela carona.
Lá visitamos o cânion e tomamos mais um banho gelado nos panelões.
De volta a Castro visitamos o moinho na Castrolanda, que foi uma diversão e seguimos a rota bem atrasados que não conseguimos fazer a parada em Carambei, voltariamos depois. A parada final de hoje estava prevista em Ponta Grossa e chegamos no início da noite.
Em Pontra Grossa ficamos três noites no Ibis, maravilhoso, super confortável, prático e sempre o melhor custo-benefício.
DIA 3 - Buraco do Padre e Fenda da Freira e Carambeí (E)
O parque do Buraco do Padre é privado e possui uma ótima infra e serviço. O ideal é comprar os tickets pela internet antes e já comprar também a visita da fenda da freira, vale a pena.
Saindo de lá, já não tínhamos mais tempo para explorar as outras cachoeiras ali do Parque Nacional dos Campos Gerais (Cachoeiras da Mariquinha, do Rio São Jorge e do Capão da Onça) então optamos de ir direto a Carambeí conhecer o seu parque histórico e comer deliciosas tortas holandesas no restaurante do parque.
DIA 4 - Parque Vila Velha
Em nosso segundo dia em Ponta Grossa fomos visitar o famoso parque Vila Velha que também faz parte do PARNA Campos Gerais. Também privatizado, é possivel comprar ps ingressos pelo site e toda a visita se faz por ônibus que interligam as três atrações: as Furnas, a Lagoa e os Arenitos, que recomendamos começar logo por ele, por ser a atração principal.
Nas furnas teve até tirolesa e arvorismo, na lagoa foi um percorrido bem rápido e nos arenitos fizemos a trilha longa completa.
DIA 5 - Ponta Grossa (F) - Prudentópolis (G)
Em pouco mais de 1h chegamos a Prudentópolis, com uma forte cerração na estrada e muitos caminhões. A Ucrânia brasileira e a terra das cachoeiras gigantes, nosso objetivo era visitar cachoeiras e igrejas.
Antes de chegar a cidade já tentamos passar em três cachoeiras no caminho, mas só conseguimos visitar o Salto do Tony. A Barão do Rio Branco e o Salto Manduri estavam fechadas e precisávamos de guia para visitar. A primeira conseguimos até visualizar em um trecho da estrada.
Então seguimos para o confortável e acolhedor hotel Mayná no centro da cidade onde nos acomodamos. O Mayná é o principal hotel na cidade para quem vem explorar as cachoeiras gigantes, mas quase todas distam pelo menos uma hora do centro, o que torna o vai-vém um pouco cansativo. Talvez seja interessante ficar uma noite apenas em Prudentópolis e ver pousadas, que existem, mais próximas às cachoeiras na zona rural, mas vale lembrar que toda parate de comércio e serviços, incluso restaurantes, só em Prudentópolis.
Depois de almoçar no restaurante Cheiro da Terra, na frente do hotel, fomos visitar os belíssimos Salto São João e Salto Sete.
Por sorte presenciamos um belíssimo por do sol no campo e Betina estava disposta para fazer suas poses.
O jantar foi no mesmo restaurante do almoço, Cheiro da Terra, onde provamos delicias Ucranianas.
DIA 6 - Prudentópolis
Hoje foi dia de visitar o Salto São Sebastião e o salto Mlot à sua frente e a tarde percorrer as belas igrejas Ucranianas. A noite jantamos no Recanto Teodorinho, mas acho que ali é mais interessante o almoço pelo local.
DIA 7 - Prudentópolis(G), Colonia Witmarsum (H), Morretes (I)
Mamãe acordou cedo com o tio para fazer a incrível trilha do Salto São Francisco e nós ficamos no hotel com a tia. Era uma trilha dificil, mas que com motivação nós teriamos levado bem, afinal um bom trecho era escalando pedras ao longo do rio, o que gostamos de fazer.
Concluida a trilha partimos de Prudentópolis com destino a Morretes, com uma parada na zona rural da Colônia Witmarsum um vilarejo no município de Palmeiras, próximo a Curitiba. Um local muito aprazível com campos floridos e restaurantes rústicos, mas estava quase tudo fechado, pois o movimento maior é nos fins de semana quando os Curitibanos frequentam o local. Fizemos um lanche na confeitaria Kliewer e presenciamos mais um belíssimo por do sol num campo de flores. Seguimos para Morretes.
DIA 8 - Morretes (B) e Antonina (C)
Em Morretes ficamos em uma casa incrivel no airbnb, ao norte de Morretes no sopé da estrada da Graciosa. Confere ai!
Pela manhã percorremos a estrada que tem o título da estrada mais bonita do Brasil, e merece o título.
Depois seguimos para o Parque Estadual do Pico do Marumbi, quando acionamos a tração 4x4 do carro para percorrer os 5km que nos levariam a estação ferroviária Engenheiro Lange. De lá, após esperar a passagem de dois longos trens, cruzamos a linha férrea e percorremos 800 metros de uma linda trilha que nos levaria a estação Marumbi. Uma linda estação que serve de acesso para as trilhas dos diversos picos do Marumbi, são vários. Anotamos para nossa próxima viagem, trilhar por estes picos ai!
Depois fomos conhecer o centro de Morretes, muito linda a cidade, almoçamos a beira do rio o famoso barreado de Morretes. Comemos no tradicional Madalozo, mas recomendamos outros restaurantes na outra margem do rio, bem na pracinha do centrinho histórico há algumas opções que pareciam mais bacana que o Mandalozo.
Depois do rolê em Morretes esticamos até Antonina, a menos de 10km dali, para conhecer a cidade histórica.
Dia 9 - Morretes - Ilha do Mel (D)
Seguimos para o Pontal do Sul onde facilmente pegamos um barco para a Ilha do Mel e em menos de 20minutos chegávamos a praia de Brasilia, onde achamos melhor ficar que na badalada Encantadas. Tinhamos poucas opções de pousadas disponíveis, mas a vila pousadinha foi perfeita para o nosso nivel de exigência. Após nos instalarmos, almoçamos na Toca do Abutre e fomos explorar a praia de fora e o farol e conferir o belíssimo visual da ilha. Voltamos pela praia do farol e ficamos por ali curtindo o fim de tarde em um braço de mar já chegando no istmo.
A noite jantamos com festa junina, no Armazém Kahuna, foi divertido!
Dia 10 - Ilha do Mel
Hoje exploramos a ilha com a caminhada completa da praia de Brasilia a Encantadas, onde visitamos a gruta das Encantadas e a vila. Almoçamos na praia antes de pegar o barco de volta para Brasilia. Depois de um belíssimo por do sol na praia do istmo, jantamos na pousada e restaurante Bee House, uma delicia.
Dia 11 - Ilha do Mel (D) - Paranaguá (E) - Curitiba (F)
Pela manhã fomos fazer o passeio de bicicleta até a Fortaleza e depois baia dos Golfinhos. Muito legal. De volta a praia do farol a mamãe deu de cara sozinha com um jacaré enorme que apareceu do nada. almoçamos na pousada e restraurante Recanto Tropical e partimos de volta ao continente.
Fizemos uma rápida passada para conhecer a histórica Paranaguá e seu importante porto e seguimos para dormir em Curitiba, no Ibis aerporto.
Dia 12 - Curitiba - São Paulo
Aproveitamos a linda manhã de sol para visitar dois cartões postais de Curitiba o Palácio de vidro no jardim botânico e a opera de arame. Desta vez a passagem foi rápida pois já conhecemos a capital do Paraná. Hora de pegar estrada de volta pra casa em Sampa!
Nesta viagem contamos com a participação do Tio Silvio e Tia Lucia, que foram grandes parceiros de aventuras!
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