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Páscoa em Cananéia e Ilha do Cardoso

Que lugar precioso a ser descoberto, tão pertinho de São Paulo! Dentro de áreas de conservação, o Parque Estadual da Ilha do Cardoso e Lagamar, a paisagem é linda, a natureza exuberante. A cidade de Cananéia é histórica em tem um charme, com seus restaurantes a beira-rio. Em geral o litoral sul de São Paulo é despriorizado pela badalação do litoral norte, mas todo paulista deve um dia visitar esta beleza do seu litoral.


Cananéia

Em 3 horas desde São Paulo chegamos a Cananéia, em plena manhã de sexta-feira santa. O feriado de Páscoa não é muito cheio por lá, em geral a alta temporada por lá se limita ao alto verão, entre reveillon e carnaval. Chegamos direto a avenida beira-rio para fazer nossa programação dos passeios e translados de barco à ilha do Cardoso. Esquecemos de nos planejar com a maré, assim, como estávamos em plena lua cheia, e a maré bem cheia, programamos o passeio à ilha do Cardoso para o dia seguinte. Então optamos por atravessar para o outro lado para a ilha Comprida e almoçar no Sítio Cardoso, na Trincheira, um lugar muito aprazível com uma belíssima vista da ilha, uma comidinha caseira gostosa e claro, ostras maravilhosas. Para chegar lá é mais vantajoso atravessar de balsa com o carro e pegar uma estradinha de areia até lá, e depois da para dar um pulo até a praia, o que não tem o muito o que ver, só para conferir mesmo.

Na volta havíamos planejado subir o o morro São João Batista ali em Cananéia para conferir o seu mirante e o belo visual da região, e claro aproveitar a #goldenhour o #pordosol e o #nascerdalua, mas não chegamos a tempo do passeio na ilha Comprida. Portanto, se for atravessar para o outro lado verifique como estará a fila da balsa na volta.


Ficamos em Cananéia numa pousada nos nossos padrões de simplicidade e muito agrádavel, a pousada e camping Caiaque.


A noite, jantamos em um dos restaurantes a beira-rio apreciando a linda lua cheia que brilhava na água e mais uma vez degustamos deliciosas ostras. Ainda demos sorte pois a procissão da sexta-feira santa passou ali por nós e a seguimos até a porta da igreja. Depois do jantar, nos esbaldamos nas sobremesas da Dannalu Confeitaria e os sorvetes da Frutos de Goiás.


Ilha do Cardoso


Decidimos explorar a ilha em duas partes. A parte norte da ilha, a comunidade do Pereirinha, fizemos um passeio de bate-volta de Cananéia. Depois partimos para a parte sul da ilha, a comunidade do Marujá, onde acamparíamos uma noite.


Pereirinha


Em geral as voadeiras em Cananéia cobram R$50 por pessoa e te levam e trazem da ilha, na praia e comunidade do Pereirinha, onde fica o centro de visitantes do parque. Infelizmente no dia seguinte, o tempo nublou mas mesmo assim fizemos nosso passeio bem cedinho para aproveitar a maré vazia da lua cheia. Assim pudemos caminhar por toda a praia, que estava deserta, só nós por lá.

De volta a comunidade curtimos bastante os golfinhos por ali. A ponta se chama baía dos golfinhos e conforme a maré varia, eles aparecem e são muitos.



Depois curtimos um passeio pelo centro de visitantes, que possui um museu com animais empalhados e ossadas de baleia e tem uma trilha suspensa pelo manguezal, com um lindo visual e podemos ver vários tipos de caranguejos.

É possivel também fazer um passeio de escuna que deve ser bem interessante, ficará para a próxima. Retornamos à Cananéia, onde almoçamos e partimos para a parte sul da ilha.


Marujá


Em geral cobram R$100 por pessoa o translado em uma voadeira até o Marujá, que deve levar cerca de uma hora pelo rio e o passeio deve ser bem bonito, mas nós optamos em dar a volta pela estrada de barro, que estava em boas condições (alguns buracos) e em menos de uma hora e meia chegamos a comunidade do Ariri onde pegamos um barco que nos custou R$30 por pessoa mas negociamos desconto para a família em 20 minutos chegamos ao Marujá.



Existem várias opções de pousadas na pequena comunidade do Marujá e alguns nativos colocam suas casas no airbnb. São todas bem simples, com exceção da Villa Verde que parecia um mimo só. Os preços um tanto salgados por ser uma área de proteção e sem energia elétrica, tampouco mercados e farmácias. Mas havia cobertura celular da Vivo e restaurantes e pousadas.


Decidimos acampar para aproveitar o melhor daquela natureza preservada e uma linda noite de lua cheia. Foi sensacional, apesar de termos sido um tanto devorados pelas conhecidas parvas da lua cheia, menores que os borrachudos e que sugam nosso sangue ferozmente, mas não abalou a nossa divertida experiência de acampar no Marujá e presenciar um lindo por e nascer do sol e o nascer maravilhoso da lua cheia. Para o jantar, deliciosos burguers ali em um simples restaurante na comunidade.


Depois de uma bela noite em nossa barraca, um lindo amanhecer, alugamos bicicletas para uma volta pelo sul da ilha. Tinhamos planos de pedalar pela praia até a barra do rio, divisa com o Paraná, mas desistimos, seriam 16km de ida e volta. Então pedalamos pela comunidade e voltamos pela praia e foi muito divertido.

Depois da bike, fizemos um passeio de caiaque pelo rio, com direito a um gostoso banho e ver alguns lindos guarás por ali, sim, àquele pássaramo vermelho igual vimos sua revoada no delta do rio Parnaíba.


Após o passeio, almoçamos por ali na comunidade e depois tomamos nosso barco de volta para seguir nosso rumo de volta para casa.




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