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Rota das Emoções, dos Lençóis Maranhenses à Jeri+

Vamos fazer as Rota das Emoções por nossa conta, trilhando nossos caminhos a nossa vontade. A Rota das Emoções é um roteiro turístico criado pelo Sebrae para promover o turismo no litoral norte Brasileiro, basicamente consiste explorar a rota dos Lençóis Maranhenses à Jericoacora. Existem diversas agências que fornecem o pacote completo e te levam de um lugar ao outro, mas ai não tem graça, não tem desafio. Nós resolvemos de última hora fazer a rota e como era em julho, mês de férias, as opções de pousadas e passeios já estavam bem concorridos, assim era importante já sair com tudo planejado e reservado para não ter surpresas ao longo do caminho. Mais uma vez os blogs Viaje na viagem e Viagens Cine foram essenciais em todo o planejamento, deu trabalho, mas o melhor da viagem é o seu planejamento não é? Então vamos para a execução!


Confere a rota:




DIA 1 - Santo Amaro (A) - Barreirinhas - Tutóia (B)


Após concluirmos o trekking nos Lençóis Maranhenses terminando em Santo Amaro (confere o post do Trekking), partimos no dia 22/7 para Barreirinhas em uma van que nos buscou em casa (Mirotur Van Sto Amaro - Whatsapp +55 98 8717-5357), saindo as 6h da manhã e pouco depois das 8h já estavamos em Barreirinhas na pousada que ficamos antes de partir para o trekking e pegamos nossa mala. Já havia coordenado um táxi para nos levar a Tutoia. Poderiamos ter continuado a Tutoia de ônibus, mas decidimos fazer algumas paradas no caminho. Talvez se precisar economizar tempo/dinheiro vale seguir direto de ônibus Santo Amaro/Barreirinhas/Tutóia. No caminho fizemos uma parada rápida para avistar os pequenos lençóis de longe e chegamos cedo ao Buraco Azul para um rápido banho naquela lagoa artificial de um azul forte enquanto eramos só nós por ali, rendeu até um rápido passeio de caiaque. O taxi fechamos com o Edvaldo lá na cooperativa de taxi em Barreirinhas, saiu mais barato que os transfers das agências. (98) 98844-6130. Se fosse de ônibus seria pela Cisne Branco.

Chegamos em Tutóia ao meio dia, já passamos na rodoviária para comprar nossa passagem do dia seguinte: Tutóia - Parnaíba, pois não conseguimos comprar pelo site. Havia também a opção de ir de barco cruzando todo o delta do Parnaíba, mas saia mas caro, mais lento e achamos que talvez seria monótono com muito tempo de rio. Se tivessemos mais tempo, optariamos em pesquisar melhor, obter alguma solução meio termo e tentar conhecer o Delta por Agua Doce do Maranhão e/ou Araioses. Deixamos para fazer o passeio por Parnaiba mesmo onde há mais opções. Lá falamos sobre ele.


Em Tutóia ficamos na pousada Dandalunda, bem na frente da barra do rio, próxima aos clássicos restaurantes de Tutóia. A pousada era basicamente um quarto super confortável, de extremo bom gosto e tudo novinho, no booking. Duas outras boas opções de pousadas em Tutóia são a Baluarte e a Jagatá. Almoçamos o famoso camarão de Tutóia no Restaurante Flor do Mangue e seguimos para o passeio de buggy pelas praias, lagoas e pequenos lençóis de Tutóia. Dica do Viagens Cine fechamos com o Júnior da JJTur, mas a pousada Dandalunda e a Baluarte também organizavam passeios, então talvez em Tutóia seja possivel fechar o passeio por lá mesmo.

O passeio foi muito gostoso, a praia do Amor que foi a primeira parada já não conseguimos aproveitar pois a maré estava bem cheia então seguimos direto para as lagoas, são duas paradas, a primeira belíssima com o visual dos coqueiros e o tradicional balanço e a segunda uma lagoa maior, com mais gente, mas também belo visual. Dali partimos em retorno a Tutóia parando em uma duna para o esplendor do por do sol e o visual da lua quase cheia no céu.

O jantar com um serviço bacana foi no Sarapó. E esta noite a lua cheia que estava por vir com a maré seca estava um esplendor.

DIA 2 - Tutóia (B) - Parnaiba (C)


Pegamos o ônibus das 10:30 e depois cruzar a fronteira Maranhão - Piauí no próprio rio Parnaiba, chegamos em Parnaiba e em mais um novo estado em nossa lista, o Piauí, que nos causou ótima impressão pela organização de suas estradas e cidades que passamos e principalmente pela imponência de Parnaíba. Esta próxima parte do trecho vamos fazer de carro alugado, rodar o estado do Piaui. Pegamos 3 diárias na Localiza de Parnaiba, ali próximo a rodoviária. Nos hospedamos na pousada Porto das Barcas, o centro histórico e badalado de Parnaiba e adoramos! Demos sorte porque eram noites de lua cheia, sexta e sábado, então estávamos no local certo. E a pousada do jeito que gostamos, quarto confortável, café da manhã gostoso, ótima localização, afitriões prestativos e mais nada. O melhor custo-benefício. Perfeito!


Nosso passeio da tarde, de quadriciclo pelas dunas dos lençóis Piauienses, já estava reservado na Quadri&aventuras e foi espetacular. Fomos agraciados por um dos mais bonitos por do sol da viagem, com a Lua cheia despontando nas dunas, sensacional. E também nos acompanharam no passeio uma familia de BH com dois meninos de nossa idade que eram vizinhos do Enaldinho, o idolo blogueiro da Betina, foi pura emoção!

A noite até tentamos jantar no badalado restaurante Mangata, mas não curtimos o pico, muito fechado, glamoroso e cheio, pois era sexta-feira. Voltamos para o centro e tentamos o Dr. Camarão que também estava bem cheio, por fim tentamos o Comilão, na frente do Dr. Camarão e após esperar literalmente duas horas nem o suco havia chegado, cancelamos o pedido e ficamos com fome. Este não recomendamos de jeito nenhum, passe longe!


DIA 3 - Parque Nacional Sete Cidades e Delta do Parnaiba, com revoada dos guarás


Hoje foi aquele dia para correr muito na nossa exploração do Piaui, dois passeios importantes em um só dia, tinha que dar! Saimos cedo rumo ao Parque Nacional (Parna) Sete Cidades, 1h e meia de estrada para um rápido tour pelo parque. Não tinhamos mais tempo e não poderiamos perder aquela oportunidade conhecer mais um PARNA! Então corremos para o bate-volta e valeu a pena, checked!!

Formações de arenito intrigantes, pinturas rupestres e muitas histórias. Só achamos salgado o preço do guia que somos "forçados" a pagar no parque 150 reais por uma hora e meia de um tour bem simples. Mas para a correria do tempo, precisávamos de um guia, e o José Carlos foi ao fim eficiente e divertido.


Corremos de volta para Parnaiba, almoçamos um sorvete ali na Sorveteria Araujo no Porto das Barcas quando o o transfer do nosso passeio nos pegou por lá as 14:30. Fechamos nosso passeio para o Delta do Parnaíba e Revoada dos Guaras com a Eco-Adventure, mas ali mesmo no Porto das Barcas tem diversas agências que organizam o passeio e creio que há oferta suficiente. Achamos o passeio bem salgado, creio que foi o mais caro de toda a viagem 185/pax. Mas tem que conhecer o delta, e só por passeio de barco mesmo. Há opções de outros tipos de passeio, mas a revoada dos Guarás é imperdível. O passeio dura até o por do sol, saimos do Porto dos Tatus na Ilha Grande de Parnaiba, navegando até chegar ao rio Parnaíba e seus igarapés, chegamos bem proximo a sua foz em algumas dunas onde é possivel avistar o mar. Este passeio já não fizemos "sozinhos" como todos os outros que haviamos feito até agora, estas dunas estavam cheias de barcos e gente e assim, o som alto de gosto diversificado predonima. Dali saimos para ver a revoada dos guarás e não foi diferente, muitos barcos, mas o espetáculo dos pássaros acontece de qualquer jeito no mesmo horário e é uma expectativa e uma grande surpresa.


Depois do espetáculo dos guarás, retornamos pelo rio para mais um espetáculo, a lua cheia nascendo naquela escuridão, vermelha e poderosa, fechando com ela dourada ao fundo do porto dos Tatus.

De volta a Parnaiba e ao centro histórico do Porto das Barcas, matamos nossa imensa fome com um jantar badalado de sábado a noite de lua cheia no disputadíssimo Dr. Camarão, e até esquecemos o quão cansadas estávamos.

A música que no começo estava alta e incomodava nos foi embalando e quando viamos estavamos dançando como a maioria dos clientes daquele apinhado restaurante. Neste momento, esquecemos por completo que estávamos em uma pandemia.



Dia 4 - De Parnaíba (C) pelas praias do leste do Piauí até Barra Grande (D)


Era domingo, saimos cedo para percorrer as praias do leste do litoral do Piaui e tentar conseguir ver algumas praias ainda sem suas multidões. Passamos pelo municipio de Luis Correa percorrendo suas praias e a primeira que nos chamou a atenção, com a maré seca formando boas piscinas e barracas de praia com boa infra-estrtura foi a praia de Itaqui, passaríamos o dia ali curtindo com certeza, mas nosso rumo era a recomendada e mais rústica praia de Macapá. No caminho uma rápida parada para uma foto na árvore penteada, mas nem quisemos sair do carro para a foto.

Chegamos a praia de Macapá antes do meio dia e a maré estava completamente seca, a barra do rio fica então bem extensa com bancos de areia em direção a foz. Para o outro lado o visual das árvores secas e raizes do mangue viraram mais um local de diversão. A praia também oferece bana boat e diversas brincadeiras náuticas, experimentamos a bóia.

Na barraca de praia mais afastada, o bar do Mateia, comemos carangueijo e uma peixada e fugimos da badalação (e som alto) das outras barracas. Passamos um dia gostoso nas areias e mangue da praia de Macapá, um achado que está se desnvolvendo com lindas casas luxuosas e rústicas, de palhoça, no estilo glamping. Assim é a orla de Macapá, uma miniatura do que é Barra Grande, que viriamos a conhecer na sequência.

Chegamos em Barra Grande para um belíssimo por do sol no mar. Ficamos na pousada Eolos, um pouco afastada do centrinho mas com o básico que buscamos e ainda mais, uma piscina, o que a mamãe sempre reclama pois acabamos trocando a praia pela piscina e ela diz, piscina temos em São Paulo!

A noite fomos ao centrinho e nos deleitamos com a diversidade de opções de restaurante naquele rústico e badalado centrinho de praia, com ruas de areia, casinhas simples e de palhoça, mas pousadas e restaurante de muito bom gosto e luxo também. O paraiso dos kitesurfista que cria locais de otima infaestrtura turística até para os não-kitesurfistas. Mas um dia voltamos com mais calma para experimentar o esporte. Jantamos no Mô, tivemos fujidinha pra ver a lua nascer e lacramos com um delicioso açaí abaixo de um lindo buganvilho.


DIA 5 - Barra Grande (D) à Camocim (E)


Ficaríamos mais uma noite em Barra Grande para explorar melhor aquela vila charmosa, mas a logistica pressionou o roteiro e tivemos que sair de BG hoje. Aproveitamos a praia e sua maré totalmente seca da lua cheia e fomos explorar a praia vizinha de Barrinha, que também formava um banco longo de areia de águas rasas. Aproveitamos a paz de uma segunda-feira em Barrinha, praia e barraca de praia vazia, onde almoçamos, na simples mas 100%, Barraca do Pedim, e seguimos para Cajueiro da praia para comhecer o famoso cajueiro gigante que deu nome à cidade.

Seguimos então de regresso a Parnaiba e antes de devolver o carro tiramos algumas fotos da cidade e tomamos o ônibus das 18:30 direto à Camocim onde pernoitariamos no Hotel Pinto Martins, importante aviador brasileiro nascido em Camocim, próximo a rodoviária. Nesta opção de translado, abdicamos de percorrer pela praia o trecho Barra Grande-Camocim. Um amigo Cearense nos deu a dica de incluir no roteiro algumas praias depois de Jeri (que seguramente valeram a pena, ver lá na frente Icaraizinho de Amontada) então tivemos que cortar este trecho. Não sabemos o que perdemos nas praias de Bitupitá, Curimãs, Barra dosRemédios e Maceió e a Lagoa da Cangalha. Fica para a próxima!


Cruzamos a divisa dos estados Piauí-Ceará e chegamos em Camocim depois das 9h. O ônibus atrasou quase uma hora, não deu tempo de conhecer a noite de Camocim.


DIA 6 - Camocim (E) - Jericoacora (F)


Este é um trecho bem conhecido da Rota das Emoções e há uma oferta grande de agências em Jeri que o fazem. Verificamos o preço com várias delas e percebemos que ao longo da rota, é tudo bem "cartelizado" os preços são bem salgados e os mesmos em todas as agências. Então ao decidir, pegue boas indicações. Uma agência nos indicou o Didil da Jumentur, e o trajeto com ele foi bem bacana, recomendamos. +55 88 9992-4719

Em Camocim fizemos um rápido tour pela cidade que tem uma forte atividade pesqueira com barcos à vela muito tradicionais, pudemos perceber a atividade intensa na orla. Passamos pela ponta da barra onde podiamos avistar longe e visitamos uma lagoa de agua de chuva que seria um parque de diversões aos Camocinenses, mas na terça-feira era só nossa e só demos uma rápida passada. Logo cruzamos de balsa para o outro lado do rio Coreaú e chegamos às dunas que avistávamos de longe, era a ilha do Amor.

Dali partimos pela praia com diferentes visuais até chegar em Tatajuba, outra vila que desponta na rota do kitesurf no modelo "glamping" ou rústico chique, casas de palhoça com muito bom gosto e luxo também. A maré seca no seu entorno e a barra do rio também, depois entendemos que o riacho Jaguarapi é represado lá trás formando uma grande lagoa ficando bem seco a jusante na maré seca.

Logo chegamos a lagoa da Tatajuba com seus famosos tobogans e tirolesas e claro foi emoção e decidas radicais!

De lá seguimos para a lagoa do riacho Jaguaripe na barraca da Torta e aproveitamos aquelas redes à beira d´agua e um almoço bem gostoso. A comida, a infra e o serviço foram nota 10.


Seguindo adiante em nosso percurso chegamos ao Mangue Seco de Guriú, que lugar espetacular, e na golden hour, aquilo brilhava, gastamos um bom tempo ali experimentando todos os tipos de balanço. E o melhor, o local que costuma ficar cheio de turistas pela manhã, vindo de Jeri, agora a tarde sumiram.

A próxima parada seria para o passeio para ver cavalo marinho ali em Guriú, mas estouramos nosso tempo nos balanços do Mangue Seco e quando chegamos ao rio, já não havia mais ninguem por lá para nos levar ao cavalo marinho. A vila de Guriú também parecia ser um local interessante para nossa futura Rota das Emoções Rustica, onde vamos apenas pernoitar nestes locais ainda despontando para o turismo.


Seguimos adiante para chegar a tempo em Jeri e à sua famosa duna do por do sol onde fomos brindados por um dos por do sol mais bonitos de todos os tempo, dá uma conferida!

A noite conferimos a super vila de Jeri, badaladíssima e bem cheia, ali não havia pandemia. Mas felizmente todos os locais bem abertos e bem ventilados. Para o jantar comemos umas tapiocas na Casa de Pedra, que depois descobrimos ser ter filiais em Preá e Icaraizinho. A nossa pousada foi um ótimo custo-beneficio, metade do preço daquelas no centrinho, mas bem próxima dele e o conforto, serviço e café da manhã foram sensacionais. Anota ai, pousada Munguba, claro, no nosso padrão B&B e mais nada!


DIA 7 - Jericoacora


Hoje foi dia de (finalmente?) relaxar na praia. Ai que parado! O dia inteiro a Betina na praia brincando com baldinho e eu no celular embaixo do guarda-sol, nem na água entrei.

Depois de comprinhas bem rápidas, um almoço simplório no centrinho (todos os restaurantes bons ficam fechados no almoço) caminhamos (e reclamamos muito) os 2km para chegar à Pedra Furada. Não teve jeito, a mamãe repetia que charrete é coisa de preguiçoso.


Na Pedra Furada testemunhamos um por do sol disputadissimo, pois é somente em julho que o sol se põe exatamente dentro da pedra furada, foi bacana. Seria mais bonito se tivesse um pouco menos de gente por ali.

A noite jantamos deliciosos frutos do mar grelhados no restaurante Pescador e sobremesas deliciosas ali numa lojinha no beco Doce. Tentamos jantar no Na casa dela, mas estava cheio.


DIA 8 - Jericoacoara (F) - Icaraí de Amontada (Icaraizinho) (G)


Tomamos uma jardineira até Jijoca. As jardineiras saem ali do centrinho, cobram 25/pax mas enrolam muito pra sair, só quando estão bem cheias. Então mamãe agilizou com uma privada, que eles cobram 150 o carro e juntou todo mundo que estava esperando e levou embora. A passagem acabou saindo 18/pax. #ficadica


Em Jijoca alugamos um carro para devolver em Fortaleza, achamos o melhor custo-beneficio para as próximas 2 paradas que íamos fazer até Fortaleza, sem contratar àqueles transfer caros. E parece que nesta rota o trajeto é proibido e a uma grande campanha do governo do Ceará de tirar os carros da praia, o que super apoiamos, então decidimos fazer o trecho final pelo asfalto mesmo com as devidas paradas.


A primeira foi dar um pulo ali na lagoa Paraiso, rapidinho mesmo, tomamos uma água de coco no restaurante Paraiso Natural, foto, nem entramos na água, brincamos um pouco num cajueiro e seguimos para Icaraí de Amontada, vulgo Icaraizinho.

Icaraizinho, mais um achado (recomendação forte do Gil), despontando também na rota do kitesurf, uma vila bem pequena mas com belas pousadas, bons restaurantes e muito astral. Chegamos direto para praia para poder aproveitar as piscinas da maré baixa, mas não encontramos as piscinas. Por outro lado encontramos um super restaurante astral na praia, comida boa, o preço então nem se fala. Foi o único lugar que a mamãe até tomou uma caipirinha. Anota aí! Barraca Chico Dina, mas em Icaraizinho deve ter muitas outras ótimas opções.


Seguimos a nossa pousada a Malea, simples mas bem acolhedora, um jardim gostoso e com piscina! O quarto, um chalé, bem espaçoso e confortável, mas não tinha ar-condicionado e os grandes ventiladores disponiveis não deram conta, passamos calor a noite. Uma pena. Foi a única opção que achamos e resolvemos arriscar, mas apesar da pousada ser ótima, o ar-condicionado faz falta. Vale ver se há quartos com ar.


E outra coisa que a mamãe reclamou, novamente a piscina. Fizemos ela perder um por do sol magnifico na foz do rio Aracatiaçu, um lugar super astral para por do sol e luau (a barraca do Tio Cle), porque quisemos ficar na piscina. Pense numa pessoa furiosa. Outra opção para ver o por do sol eram umas dunas ali no caminho para Moitas.


A noite passeamos pelo gostoso centrinho de Icaraizinho, era uma quinta-feira e estava pouca gente, haviam várias opções de restaurante, mas novamente repitimos as tapiocas e sorvetes da Casa de Pedra.


Uma dica, que perdemos, se vier de carro de Jeri para Icaraizinho, corte caminho saindo do asfalto, pois tem balsa no rio Aracatiaçu e o visual compensa, sem falar que é bem mais curto. Só não sabemos a qualidade da estrada, pergunte.


Dia 9 - Icarai de Amontada (G) - Moitas - Mundaú - Flecheiras (H)


Hoje fomos fazer o imperdível passeio de barco no Rio Aracatiaçu na vila de Moitas, a 5km de Icaraizinho. Pegamos as condições propicias para o passeio, maré cheia, céu azul e uma sexta-feira, estávamos quase sozinhos ali. Chegando em Moitas existem inumeras placas e acessos ao rio onde o pessoal oferece os passeios de barco. Nós demos a sorte de fechar, à 150 reais, o passeio com o Sr Jairo, uma pessoa bacana que nos deixou maravilhados com àquele lugar. Anota ai o whatsapp do Sr. Jairo +55 88 8127-1825. E tinha o Carlos, seu ajudante, que tirava umas boas fotos da família!


O rio Aracatiaçu tem uma cor diferenciada o que encanta mas o passeio por completo foi incrível. Primeiro fomos até a foz, onde fica a barraca do Tio Clé, o lugar que tentamos chegar ontem para ver o por do sol e não conseguimos. Um lugar bem astral, mas naquele horário da manhã estava fechado. Demos uma volta, tiramos fotos pelos diversos balanços e continuamos o passeio.

A segunda atração era o igarapé que com aquele verde esmeralda tornava aquilo algo lindo de ver. Betina e meus pais não exitaram em nadar no igarapé, eu estava meio devagar ainda e fiquei no barco.

Depois seguimos para um banho de rio nas dunas que mergulham direto no rio formando àquele visual e a Betina aproveitou para dar seus saltos e roladas pela duna caindo na água.

Dali seguimos para o restaurante Ilha das Ostras, que lugar precioso. Era cedo ainda para o almoço então nos deleitamos nas ostras e no suco de tangerina no côco. O lugar era praticamente nosso, uma barraca caprichosamente construida de barro e palhoça e decorada com as cascas das ostras. Tudo lindo. Ficaríamos ali o dia inteiro, fácil. Mas conseguimos aproveitar bastante. Seu Jairo nos levou então de volta ao nosso carro e partimos para Mundaú.


Chegando em Mundaú que logo desponta com um visual incrível de um mirante da estrada. De um lado o rio Mundaú e sua foz e do outro uma plantação de cataventos (parque eólico) interessante.

Almoçamos ali num restaurante na beira do rio, Ocaso, uma vista incrível, uma comida boa e super barata.

Depois fomos curtir a praia e o rio Mundaú, percorrer a sua foz esperando o por do sol que tinha muita propaganda.

Escolhemos as dunas ali próximas ao mirante para assistir o espetáculo de cores do por do sol de Mundaú.

A noite cai e seguimos para Flecheiras onde iamos dormir, nossa ultima noite da viagem pegamos uma pousada muito ruim, nem vale recomendar aqui. A praia de Flecheiras estava bem badalada já que era uma sexta-feira. Sem saber o que escolher das diversas opções de restaurantes, escolhemos o Sacada Beach, mais pelo seu jardim aprazivel, que só nos restou do cardápio comer hamburguers.


Dia 10 - Flecheiras (H) - Fortaleza (I) - São Paulo


Saimos para conhecer a praia, dizem que nas luas cheias e nova a praia forma piscinas até mais espetaculares que Maragogi no Alagoas. Nós não vimos, não eram as luas certas e a maré estava cheia. Então demos uma caminhada pela praia e saimos mais cedo de Flecheiras para chegar em tempo para almoçar em Fortaleza. Escolhemos o Giz, um restaurante típico e boêmio. Depois de um rolê de carro em Fortaleza seguimos para o aeroporto e regressamos à Sampa. #fimdaviagem #fimdeferias




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